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Foto do escritorMauro Roberto Martins Junior

Mudanças no Direito: como lidar com o medo?



Toda semana eu compartilho no Instagram notícias sobre mudanças na área jurídica, muitas relacionadas à adoção de tecnologia e outras ligadas ao Legal Design.


Nessa semana a boa notícia veio do Rio Grande do Sul, onde o Tribunal de Justiça divulgou o seu “Guia de Linguagem Simples”, um documento de 108 páginas e tem como objetivo tornar mais eficaz a comunicação do Judiciário com a sociedade.


Alguns juízes, advogados e servidores devem ter dito: “Meu Deus, agora vou ter que escrever com linguagem simples! Como se faz isso?”


O volume e a velocidade dessas mudanças no direito causam reações diferentes a depender da pessoa: uns ficam animados, enquanto outros ficam com medo.


De que lado você está?


Nesse artigo vou te explicar como lidar bem com a mudança.


A origem do medo da mudança


Toda melhoria pressupõe uma mudança, mas nem toda mudança traz melhorias. E é isso que gera o medo em algumas pessoas.


No tempo dos nossos antepassados havia muita escassez de comida e, para não correr o risco de ficar sem a próxima refeição, nosso corpo passou por evoluções biológicas e alterações físicas para conseguir economizar energia.


O problema é que o nosso cérebro é um dos órgãos que mais consome muita energia. Ele consome 20% de todas as calorias que gastamos por dia e continua consumindo energia mesmo quando estamos dormindo.


Quando nos deparamos com uma mudança, o cérebro tende a reagir negativamente a ela, pois toda mudança exige mais consumo de energia. O registro de um novo conhecimento exige a criação de novas sinapses.


Diante do desafio de conseguir resolver o problema racionalmente (o que esperar da mudança), o cérebro leva a pessoa a agir com a emoção. A questão sai do neurocórtex (razão) e vai para o sistema límbico (emoção) ou reptiliano (sobrevivência). Por isso que muitas pessoas reagem à mudança com insegurança, medo, estresse e até raiva.


Isso explica por que as pessoas resistem e reagem mal, mesmo quando a mudança é boa para elas, ou seja, mesmo que racionalmente ela entenda que a mudança pode ser benéfica, ainda assim ela terá uma postura de resistência.


Como reagir bem à mudança


Para lidar bem com a mudança (no nosso caso, as mudanças no direito), você precisa buscar manter a questão no lado racional. Pesquise e procure entender os motivos da mudança, seus benefícios e os riscos de não mudar.


Procure responder às seguintes perguntas:

  • De onde vem essa mudança?

  • O que está mudando?

  • Por que precisa mudar?

  • O que essa mudança afeta?

  • Quais são os riscos reais dessa mudança?

  • Quem será impactado?

  • Quais seriam os benefícios dessa mudança? (ganhos e oportunidades)

  • Quais os riscos de não mudar?


Planejamento


Uma vez mapeado o cenário e compreendidos todos os impactos da mudança, é hora de se planejar.


O que você vai fazer diante da mudança?


No nosso caso, das mudanças que estão acontecendo no direito, você vai optar por se adaptar e adquirir as novas habilidades necessárias, vai optar por continuar como sempre esteve ou vai optar por mudar de profissão?


Se você optar, por exemplo, por se adaptar ao novo momento e às novas exigências das carreiras jurídicas, comece com uma pesquisa sobre o que há de novo no mercado, todas as novas opções de carreira que estão surgindo.


Em seguida, procure identificar aquelas com as quais você mais se identifica e que gostaria de trabalhar.


O próximo passo é entender as habilidades necessárias para fazer essa adaptação e pesquisar os cursos e treinamentos disponíveis no mercado.


É interessante também conversar com pessoas que já atuem nas áreas pretendidas para ter uma real noção sobre a rotina e o que esperar no dia a dia.


Por fim, você precisa tornar esse conhecimento teórico em habilidade prática. Ou seja, você tem que praticar para desenvolver essa nova habilidade e ter a confiança necessária para divulgar no mercado que você realizou essa mudança e domina a aplicação do direito moderno.


Convite


Antes de partirmos para a conclusão, quero fazer um convite especial para você que deseja ter uma das habilidades mais desejadas do mercado jurídico, conforme revelou a consultoria Robert Half: o Legal Design.


A FAAP de São Paulo, uma das melhores e mais renomadas faculdades de direito do Brasil abriu inscrições para o curso de Legal Design na prática.


Serão 20 horas de aulas práticas, onde o aluno saíra com um documento escolhido por ele, totalmente projetado com as técnicas de Visual Law.


Projetamos esse curso para que você saia realmente sabendo fazer Legal Design e o método original, da Universidade de Stanford.


Instituições visionárias como Stanford e a FAAP, que desejam oferecer o que há de melhor para seus alunos, já estão fazendo isso em todo o mundo!


Se você quer viver essa experiência e agregar mais valor e resultado à sua carreira jurídica, a oportunidade é agora.


Clique neste link para obter mais informações e para garantir a sua vaga!


Conclusão


O medo é bom, ele te mantém vivo. Porém, se não gerenciado, ele te paralisa e pode prejudicar a sua vida.


Para lidar bem como o medo, você precisa ser racional.


É assim que as pessoas se livram do medo de viajar de avião. Há tratamentos que inclusive levam os pacientes a um aeroporto para que um comandante e um engenheiro expliquem o porquê o avião é o meio de transporte mais seguro do mundo.


Você precisa fazer o mesmo com a mudança na área jurídica.


Não adianta falar do que não sabe. Não adianta se esconder atrás de uma postura arrogante. A verdade é que você não sabe o que está acontecendo e o que vai acontecer nos próximos anos.


Pesquise, se aprofunde, procure conhecer o cenário e entender a dinâmica que as coisas estão tomando.


O Legal Design pode ser sim uma profissão promissora e de alta remuneração.


Para você ter uma ideia, em um único projeto de design de produto em que trabalhei, o valor cobrado foi de mais de R$ 30 mil reais e mais um valor mensal para acompanhamento do trabalho dos desenvolvedores.


Óbvio que, como em qualquer profissão, de cabelereiro a jogador de futebol, de médico a advogado, sempre haverá aqueles que são os melhores e que ganham mais e os outros, que são medianos, e ganham menos.


Se você quer fazer parte do grupo de elite do Legal Design, me envie uma mensagem e eu te explicarei como fazer isso.


CEO da Escola Brasileira de Legal Design

The Legal Designer

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