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Retrospectiva Fenalaw 2024 e tendências do Direito para 2025 - Parte I

Foto do escritor: Mauro Roberto Martins JuniorMauro Roberto Martins Junior

Na última semana tivemos a Fenalaw 2024, maior evento do mercado jurídico da América Latina, recebendo mais de 10 mil advogados nos corredores do Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, durante três dias de evento.


Parece muita gente, não é mesmo?


No entanto, apesar de ser um número cada vez maior, esse número representa apenas 0,77% do total de advogados no Brasil, que está em 1,3 milhão de profissionais registrados na OAB.


Por isso eu resolvi escrever esse conteúdo.


Se você não está entre esse 1% privilegiado, não se preocupe. Você descobrirá aqui tudo o que aconteceu na Fenalaw 2024, bem como uma análise das tendências para 2025.


Afinal, sendo o maior evento jurídico da América Latina, a Fenalaw pode ser vista como um guia de tendências do setor, a partir da análise das palestras do congresso e das empresas expositoras.


Como tudo é muito grande na Fenalaw, optei por criar uma série de conteúdos.


Nesse primeiro artigo eu tratarei das palestras do congresso. Em um segundo artigo analisarei as empresas expositoras e, na quarta-feira, organizarei um webinar ao vivo com participantes de diversas áreas para debatermos o que vimos de melhor (e de pior) no evento desse ano.


Como ler esse artigo? Recomendo que você vá direto para os temas do seu interesse e depois leia a conclusão. Eu dividi as palestras dos congresso em 6 grandes temas, que são:

  1. Inovação jurídica

  2. Escritórios de advocacia

  3. Departamentos jurídicos

  4. Gestão na área jurídica

  5. Marketing e vendas

  6. Áreas de atuação


Estão sem tempo de ler? Se escreve para o webinar gratuito no dia 31 de outubro às 19h no qual todos esses temas serão debatidos. Para se inscrever gratuitamente basta clicar aqui: https://bit.ly/fenalaw2024


Palestras e conteúdos


Nos dois andares do evento os participantes encontraram 8 auditórios fechados para quem foi com o ingresso full-pass, além do auditório gratuito do Fenatalks e, por fim, havia também um outro auditório gratuito, o do Tech Village.


Ao longo dos 3 dias de evento, o tópico principal de cada auditório se alterava.


Tópicos principais dos auditórios fechados


Na quarta-feira (23/10), os tópicos dos auditórios fechados foram: Gestão de pessoas no jurídico, Gestão e cases práticos para médios e grandes escritórios, Desafios modernos do compliance, Inovação e tecnologia, Legal design e Visual Law, Legal Operations, Gestão de departamento jurídico e Gestão de pequenos e médios escritórios.


Já na quinta-feira (24/10), os tópicos foram: Gestão de pessoas no jurídico, Gestão e cases práticos para médios e grandes escritórios, Regulação da inovação, Inovação e tecnologia, Reforma tributária, Legal Operations, Cases de sucesso na gestão de departamentos jurídicos e Gestão de pequenos e médios escritórios.


Por fim, na sexta-feira (25/10), os tópicos foram: Gestão de contratos, Governança corporativa, Marketing e desenvolvimento de negócios, Gestão estratégica do contencioso, Reforma tributária, Workshop prático de negociação e vendas, Cases de sucesso na gestão de departamentos jurídicos e Gestão de pequenos e médios escritórios.


Você reparou que alguns tópicos se repetiram durante os 3 dias de evento? Pois é, e isso vai se refletir lá na nossa conclusão e análise de tendências para 2025.


1- Inovação Jurídica


Inovação e tecnologia são os temas da moda, claro, e sobre eles foram debatidos se o futuro do direito já é hoje, como quebrar objeções para iniciar inovações em cenários resistentes, IA na prática e como iniciar projetos em seus escritórios, neurodireitos e cenários futuros, "MAD Skills" e o que o profissional precisa ter para ser cobiçado no direito, alfabetização de futuros para contribuir com a advocacia, Inteligência Artificial e automações no mercado jurídico, porque a inovação com Inteligência Artificial Generativa passa pelos dados públicos e abertos e sobre como a tecnologia está transformando o setor e descomplicando o jurídico.


No segundo dia, o auditório acompanhou apresentações sobre opacidade algorítmica e transparência no contexto da Inteligência Artificial, aumento de produtividade, segurança de dados e disponibilidade com GED, uso do "Low Code" na gestão de honorários (Case Pepsico), tecnologia impulsionando a eficiência no jurídico, uso de tecnologia para escalar processos e integrar com diversos fornecedores, automação do fluxo de Consumidor.gov (case Google), Open Innovation na justiça, Power Bi (case CNH), ganho de escala com inovações em tecnologia na recuperação de créditos, Inteligência Artificial Generativa em escritórios de advocacia no Brasil, como garantir o cadastro de novas ações do DJE com o uso de Inteligência Artificial Generativa (case Carrefour), assistente virtual com Inteligência Artificial (case Anglo American) e a Inteligência Artificial aplicada no mundo jurídico americano.


No que se refere ao Legal Design e Visual Law, o foco foi para a apresentação de projetos e casos, como a aplicação de visual law, inteligência artificial e automação com foco no cliente (case Petrobrás), Playbook de contratos do jurídico (case Coca-Cola), Visual Law como ferramenta para encantar clientes (case Águia Branca), aplicação de Visual Law em petições e minutas de acordo (case Carrefour), Visual Law para redução de conflitos com clientes (case Enel), Visual Law para facilitar o diálogo jurídico (case Bradesco), reestruturação de produtos securitários (case Axa), redesign de fluxo de contratação (case Porto) e um guia prático criado com Legal Design (case Accor).


Para o Legal Ops ou Legal Operations, vários temas foram tratados como a criação do CLOC Brasil, como a I.A. está provocando mudanças nos jurídicos, Legal Ops na gestão de bloqueios e garantias (case Bradesco), o que o Legal Ops deve questionar para os clientes internos, como otimizar processos integrando CLM, compras e Legal Operate, a cultura "Data Driven" para líderes jurídicos, metodologia Kaizen em Legal Ops e a conexão entre operações e estratégias para uma visão holística empresarial.


No segundo dia, os temas foram o que aprendemos com a inovação na prática do Direito ao redor do mundo, Legal Ops para além do jurídico, como a liderança e o Legal Ops podem destravar a produtividade com Inteligência Artificial, Legal Experience (inspirado na Disney), como a multidisciplinariedade se relaciona com a diversidade, equidade, inclusão e pertencimento, Legal Ops como agente de inteligência de negócios, como o jurídico pode gerar valor para o negócio e ser mais do que um centro de custo e construindo o futuro, concluindo com os diversos caminhos para o Legal Ops.


No palco Fenatalks foram apresentados temas como Inteligência Artificial para o auxílio na tomada de decisões, resultados incríveis após 2 anos de Inteligência Artificial, como a Inteligência Artificial tem revolucionado o compliance e o mercado jurídico, Inteligência Artificial e automação na advocacia, Inteligência Artificial na Advocacia, transformação na gestão do escritório com o ControlJus, aplicação da Inteligência Artificial para extrair o conhecimento jurídico e a interpretação de sentenças com o uso de Inteligência Artificial.


Também foram debatidos os temas sobre eficiência e agilidade na gestão de pedidos com ajuda da tecnologia, o futuro das controladorias com o uso de Inteligência Artificial e automação na gestão jurídica, como o PicPay usa tecnologia e dados jurídicos para evitar fraudes, cadastro de processos com a Loy Legal, Inteligência Artificial aplicada ao meio jurídico, o futuro da gestão jurídica com um software inovador, tomada de decisões baseada em dados, como otimizar a gestão de acessos e ter mais segurança com certificados digitais e como os softwares jurídicos ajudam a evitar revelias e outros riscos e o conceito de "Legal Operations as a Service" (case Chohfi Advogados).


2- Escritórios de Advocacia


Quando o assunto foi gestão de grandes escritórios, os temas debatidos giraram em torno de gestão estratégica na era moderna, atração de novos negócios, gestão de pessoas com foco em produtividade, inteligência artificial potencializando a operação jurídica (case Nelson Willians), a tecnologia como pilar da gestão estratégica no escritório do futuro, construção de confiança na aplicação da Inteligência Artificial (case Advocacia Dias de Souza) e governança de dados nos escritórios e proteção de ativos.


No segundo dia, os temas foram concorrência e novos desafios perante o uso da Inteligência Artificial, alta performance na gestão de serviços jurídicos (case Trench Rossi), precificação eficiente e maximização de lucros e gestão de projetos, a nova geração e como trabalhar com times multigeracionais, identificação de fraudes contra grandes empresas, (CX) Customer Experience, governança corporativa, compliance eficiente, gestão de assinaturas e a implementação de Legal Ops em escritórios.


Por outro lado, o que você deseja saber o que foi conversado sobre Gestão de Pequenos e Médios Escritórios, os debates focaram na Inteligência Artificial acessível para pequenos e médios escritórios, como melhorar a gestão do seu escritório, escolha da tecnologia ideal entre automação e inteligência artificial, gestão de pessoas e melhoria nos índices de gestão para o ambiente e produtividade, gestão eficiente e crescimento com novos processos operacionais, ganho de produtividade com ferramentas de Inteligência Artificial, tecnologia como diferencial competitivo, gestão de conflitos para melhorar as entregas do time, Legal Ops, modelo de excelência em gestão e como melhorar os fluxos internos para ter atenção plena na operação estratégica.


No segundo dia, tivemos ótimas conversas sobre marketing jurídico e marketing jurídico digital, estratégias para prospecção e expansão, como a automação de marketing pode transformar relações em estratégias de sucesso, Visual Law e Legal Design, comunicação sem estresse com clientes, autoridade e notoriedade com marketing de conteúdo, experiência do cliente, design thinking, como usar o marketing para desenvolver e gerar novos negócios e os marketing insights, com gestores de marketing de grandes escritórios.


Já no terceiro dia, o foco foi na gestão financeira e precificação de honorários, com temas de orçamento e planejamento financeiro, aumento de taxa de lucratividade, ampliação do fluxo de caixa, estratégias de precificação, aumento de ticket médio com posicionamento, controles internos e auditoria, análise de rentabilidade, indicadores financeiros e desempenho e como criar bases de dados para melhores análises de rentabilidade e finanças.


No palco Fenatalks foram apresentados temas muito interessantes, tais como advocacia online e empreendedorismo digital.


3- Departamentos Jurídicos


Se o seu interesse está no tema Gestão de Departamento Jurídico, então os debates giraram em torno de descomplicar o juridiquês para simplificar a interlocução do departamento jurídico, alinhamento de indicadores com as demandas da empresa, a nova era dos serviços jurídicos com modelos de contratação flexíveis e Secondment, integração de times e incentivo a novas competências, gerenciamento jurídico de casos críticos e como a Inteligência Artificial está revolucionando os departamentos jurídicos.


No segundo dia, o foco passou a ser o compliance na gestão do contencioso (case Petrobrás), prepostos profissionais na eficiência do departamento (case Mercado Livre), uso de Inteligência Artificial para análise reversa de casos judiciais (case C&A), a jornada contratual rumo à satisfação do cliente (case Grupo Sada), a participação do jurídico no envio dos casos de eSocial (case Ford), análise de dados preditiva (case Embraer), sistema de gestão de processo e Inteligência Artificial (case Bradesco), o jurídico como parceiro de negócios (case Bat Brasil), autonomia e flexibilidade com CLM e Inteligência Artificial (case Marista), a importância da atuação preventiva nos eventos de grande porte e como a Inteligência Artificial e a integração sistêmica entre escritórios e departamentos jurídicos para automatizar as rotinas operacionais (case MRV).


Já o terceiro dia foi dedicado aos cases, começando sobre o uso de robôs de pagamento para melhorar os índices do departamento jurídico (case Braskem), ganhos de produtividade (case Petrobrás), aceleração da arrecadação judicial e recuperação de créditos (case Energisa), automatização integrada da propositura de ações (case Vibra), modelo de operação de privacidade de dados e melhores práticas para DPOs (case SulAmérica), assessment do departamento jurídico (case Profarma) e, por fim, o radar de detecção de fraudes processuais e estratégias jurídicas para expansão internacional (case Tyson Foods).


No palco Fenatalks foram apresentados temas muito interessantes, tais como Eficiência jurídica na prática (case Eletrobrás), Gerenciamento de crises nos tempos atuais e sobre a essencial interação entre as áreas do jurídico para o crescimento do negócio,


4- Gestão na área Jurídica


Sobre gestão de pessoas, os temas discutidos foram os impactos da transformação digital e a influência da tecnologia no ambiente de trabalho, diversidade, equidade e inclusão e como promover caminhos certeiros para a efetiva adesão de toda a empresa, sobre usar a empatia em situações sensíveis para lidar com as emoções no ambiente corporativo, estratégias mais eficazes contra o assédio moral, equilíbrio, bem-estar e saúde mental, felicidade como estratégia de negócio e a integração de "core skills" e "soft skills" no ambiente de trabalho.


No segundo dia, as apresentações tiveram foco em transformar habilidades para alcançar a excelência em liderança, criação de culturas organizacionais que retêm talentos, como gerenciar equipes para maximizar produtividade e a satisfação do colaborador, e as muitas carreiras que um advogado pode ter além do direito e a convergência intergeracional no direito.


No palco Fenatalks foram apresentados temas como ampliação das soluções do escritório sem aumentar equipes, liderança feminina na advocacia, como alavancar sua advocacia por meio da gestão, como adaptar fluxos em busca de uma maior eficiência no contencioso cível, mais eficiência e menos erros com foco no que realmente importa, finanças e contabilidade, experiência do cliente, o poder da felicidade no ambiente de trabalho, o que podemos esperar dos Zilleniuns na advocacia, conversas difíceis, concluindo com estratégias e técnicas para se diferenciar no ambiente de trabalho,


5- Marketing e Vendas


No auditório dedicado ao Marketing e Desenvolvimento de Negócios, os debates giraram em torno de novas oportunidades de trabalhos multidisciplinares, como a Inteligência Artificial e demais soluções de tecnologia podem potencializar eficiência e agilidade, estratégias de relacionamento com a imprensa para impulsionamento de casos, como adicionar valor aos negócios dos clientes, o poder do neuromarketing para estratégias mais eficazes, marca pessoal e liderança, branding e posicionamento estratégico e, para fechar, as estratégias de marcas que se tornaram grandes referências.


Em seguida, o workshop prático de Negociações e Vendas debateu sobre como montar uma máquina de vendas no escritório, gestão de novos contratos e a chegada de um novo cliente e vendas de alta performance para vender mais e com mais qualidade.


No palco Fenatalks foram apresentados temas como Marketing jurídico autêntico, ético e eficaz, comunicação que convence e oratória para conquistar melhores resultados, parcerias na advocacia e como faturar 7 dígitos com soluções "plug and play", marketing jurídico e a era digital como caminho para o jovem advogado, saiba o que falta para seu escritório crescer e sobre como conquistar novos clientes com a ajuda da tecnologia.


6- Áreas de atuação


Os desafios modernos de compliance foram discutidos no Auditório 3 e foram abordados ferramentas e estratégias inovadoras, cultura organizacional e dinâmica da influência, desafios na era da Inteligência Artificial, Implantação de área de gestão de risco de terceiros (case Ecorodovias), ESG e Compliance inclusivo e sustentável, estratégias de blindagem contra riscos externos, compliance em tempos de influência digital, flexibilização do trabalho, finalizando com a humanização e melhoria dos programas de compliance para serem mais sensíveis.


No terceiro dia, o foco foi na Governança Corporativa, tratando temas como governança de processos, governança ESG, governança de Inteligência Artificial e, por fim, a governança de dados e a governança financeira.


O debate sobre Regulação da Inovação teve foco em como implementar um programa de proteção da inovação, cibersegurança e tendências no reconhecimento facial, combate ao deep fake, sociedade robótica, sustentabilidade digital e mais uma sobre a Inteligência Artificial Generativa, com foco em oportunidades e gestão de riscos.


Caso você seja tributarista e esteja sentindo falta da principal discussão da área, é claro que a Reforma Tributária também foi discutida, especialmente sobre as atualizações no Senado do PLP 68, transição tributária, impactos do split payment e não cumulatividade no fluxo das empresas, contencioso do IBS e CBS, como funcionará o imposto seletivo, efeitos da reforma tributária na advocacia e os mecanismos de funcionamento do IBS e CBS.


No terceiro dia houve mais um auditório dedicado ao tema que discutiu os impactos para os gestores e o contencioso do PLP 68, impactos no planejamento sucessório, modulação de efeitos na prática, limites e funções do comitê gestor, aspectos tributários de novas tecnologias e os impactos da reforma no setor financeiro.


Agora, se você é contratualista, também foi dado destaque para a Gestão de Contratos, com foco em tecnologias emergentes para contratos, como revolucionar o ciclo de vida dos contratos com Inteligência Artificial, análise de dados e revisão de fluxos como aliados na inovação jurídica, o impacto do ESG na elaboração e gestão de contratos, modernização na gestão de contratos, governança em contratos, Legal Design para repensar contratos para maior clareza e funcionalidade, Legal Ops e como usar os contratos para melhorar a experiência dos usuários.


Então você é do contencioso. É claro que não podia faltar a Gestão Estratégica do Contencioso como destaque. Os principais assuntos foram a era dos precedentes nos tribunais superiores, Inteligência Artificial e inovação tecnológica no contencioso, estratégias de desjudicialização sob o prisma da AED, métodos alternativos e adequados de resolução de conflitos, gestão de contingências, honorários de sucumbência, Inteligência Artificial e compliance no combate a lides predatórias (case Bradesco) e as tendências de recuperação judicial em um ambiente de crise de solvência.


No palco Fenatalks foram apresentados temas como atuação jurídica no mercado de games e esportes eletrônicos, estratégias tributárias para faturar com a reforma tributária e a recuperação com ênfase na reforma tributária, Compliance Digital e a busca pela conformidade nas redes, provas digitais no sucesso do processo, provas digitais e sucesso do processo, judicialização predatória e as transformações no mercado de leilões na era digital.


Conclusão e Tendências para 2025


Com base nos temas propostos por grandes expoentes da área jurídica e escolhidos pela Fenalaw para o evento de 2024, é possível identificar aqueles que apareceram mais vezes e tiveram maior destaque.


O primeiro destaque não poderia ser outro senão o avanço da Inteligência Artificial e da Automação na prática jurídica, sendo utilizadas como ferramentas centrais na otimização de processos e na eficiência operacional de escritórios e departamentos jurídicos. Foram muitas e muitas palestras sobre esses temas, nas mais diversas áreas e abordagens, com ênfase na I.A. Generativa.


Além disso, outros temas ligados à inovação tecnológica também se destacaram, como é o caso das aplicações práticas de Legal Design, Visual Law e Legal Ops, conceitos que estão transformando a forma como os profissionais do direito trabalham, promovendo maior clareza, agilidade e gestão estratégica.


No que se refere às áreas tradicionais, é possível destacar que o debate sobre compliance também se intensificou, com um enfoque na inclusão de ESG e na humanização dos programas de conformidade.


Da mesma forma, parece haver uma preocupação muito grande com os temas de gestão, sendo que a gestão de pessoas segue como prioridade, abordando temas como saúde mental, diversidade e liderança em um cenário jurídico cada vez mais dinâmico e digital.


Muito se falou também sobre marketing jurídico, vendas e desenvolvimento de negócios, o que pode indicar uma necessidade crescente dos escritórios em encontrar forma de conquistar novos clientes.


Por fim, as discussões sobre regulação da inovação e governança corporativa apontam para a crescente necessidade de adaptar as práticas jurídicas à evolução tecnológica e aos novos desafios éticos.


O que achou? Você concorda com essa conclusão? São essas as tendências para 2025?



Webinar


Eu reconheço que essa não foi a leitura mais prazerosa do mundo, afinal, foram centenas de palestras e tive que trazer apenas os títulos de cada uma aqui para o artigo não se transformar em um livro!


Porém, se você quiser saber mais detalhes e a fundo o que aconteceu na Fenalaw 2024, nós vamos realizar um webinar ao vivo no dia 30 de outubro, a partir das 19 horas, com diversos participantes de áreas diferentes e com perspectivas e interesses distintos, que darão suas opiniões sobre o que viram no evento deste ano e o que acreditam serem as tendências para o ano de 2025.


Para se inscrever gratuitamente basta clicar aqui: https://bit.ly/fenalaw2024


Obrigado!

Mauro Roberto Martins Junior

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