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Por que todo advogado é um designer?

Atualizado: 13 de jan. de 2021

Apesar de ter sido criado em meados de 2013, somente nos últimos três anos o Legal Design alcançou uma notoriedade tal que já chegou ao conhecimento da maioria dos profissionais do direito.


Para muitos, parece uma novidade muito difícil de entender porque, afinal, nenhum advogado entende de design. Correto?


Bem, talvez essa afirmação não esteja 100% correta. Nesse artigo, você vai entender o porquê todo advogado é um designer (só não tem consciência disso).


Afinal, o que é Design?


Para facilitar, serei direto ao ponto: Todo design é a solução de um problema.


E essa não é uma definição minha, é do Sagi Haviv, um dos maiores designers do mundo.


Partindo dessa premissa, você começa a entender que tudo o que existe no mundo tem design, pois toda criação visa resolver um problema.


Olhe ao seu redor agora e repare. A caneca que você usa para tomar o seu café tem um formato e não é por acaso. Essa é a melhor forma de resolver o problema de ajudar as pessoas a beber um líquido quente sem queimar as mãos.


A cadeira também tem um design e ele visa resolver um problema. O mouse do seu computador, o ferro de passar roupa, o seu sapato. Enfim, o design é onipresente.


Você já conseguiu perceber o porquê todo advogado é um designer?


Porque todo advogado é um designer


Se todo design resolve um problema e tudo tem design, podemos concluir que também há design em um contrato, uma petição, uma opinião legal e até em um e-mail que o advogado envia para o cliente. Em todos esses momentos, o advogado está tentando resolver um problema.


A esse tipo de design é dado um nome: Info Design.


Assim, o tipo mais comum na atividade jurídica é o Design de Informação, ou seja, é o processo no qual o advogado reflete sobre a melhor forma de se organizar a mensagem, para que ela obtenha o resultado pretendido, seja ele convencer o juiz, explicar um caso ao cliente ou expor as regras de uma relação contratual.


Porém, esse não é o único tipo de design que um advogado pode utilizar para resolver o problema do seu cliente. Essa é a função do Legal Design e em outros artigos aqui no site eu mostro diversas outras possibilidades que você pode adotar no seu departamento jurídico ou escritório de advocacia.


Agora que você já sabe que todo advogado é um designer, a próxima dúvida que você deve ter é a seguinte: O design dos meus serviços jurídicos é ruim, bom, mediano, excelente?


Melhore o design dos seus serviços jurídicos


Agora você está deixando de ser um designer inconsciente para se tornar um designer consciente, ou seja, você já tem a consciência de que todo advogado é um designer e todo documento jurídico é um projeto de design.


Porém, sabendo que nenhum curso de direito prepara o profissional para elaborar serviços jurídicos com excelente design, é bem provável que seus contratos, petições, opiniões legais e e-mails não tenham continuarão com um design ruim. Só a consciência não opera milagres.


Para ajudar, vou compartilhar algumas dicas da metodologia de Legal Design que, para que você já comece hoje a oferecer serviços jurídicos mais eficientes e que resolvam o problema dos clientes da melhor forma possível:


1- Coloque o usuário final do serviço no centro da solução;


2- Procure entender ao máximo o problema do seu usuário, interagindo de forma empática com ele;


3- Seja criativo e pense no máximo de soluções possíveis para o problema;


4- Teste sua ideia de solução com os usuários, obtenha feedback e valide se você realmente está resolvendo o problema de uma forma adequada; e


5- Implemente e desenvolva a ideia aprovada pelos usuários.


Saiba mais


Espero que esse conteúdo tenha lhe agregado valor e, mais importante, tenha despertado em você o interesse para continuar a pesquisar sobre como o Legal Design pode impactar positivamente sua carreira, seu escritório ou empresa e, por fim, toda a sociedade.


Esse é um tema bastante amplo e para respeitar o seu tempo, fiz esse artigo de forma bastante objetiva e resumida e vou continuar escrevendo uma série de outros conteúdos que complementarão aos poucos todos os aspectos do Legal Design.


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